A doença do leite, normalmente chamada de doença do leite pelos pioneiros americanos do início do século XIX, denota o que sabemos agora ser o envenenamento por leite de vacas que comeram a serpente branca ou as plantas de cana dourada sem raiados. A serpente branca, comum no Midwest e no Alto Sul, é um membro da Compositae chamado Eupatorium urticaefolium. É também conhecido como sanicle branco, erva daninha de squaw, erva serpente, mosto de piscina e mosto de veado. Uma planta amante da sombra, é frequentemente vista a crescer nas bermas das estradas, em áreas abertas húmidas da floresta, ou no lado norte sombreado das cristas. A haste dourada sem raios, Haplopappus heterophyllus, é a causa da doença nos estados do sudoeste, como Arizona e Novo México.
A doença do leite tem sido chamada de envenenamento por vários alcalinos, doença de vômito, estômago doente, as lentas ou abruptas, articulações rígidas, doença do pântano, pneus, e tremores (quando ocorre em animais). É agora conhecido como envenenamento por tremetol após a identificação de um ingrediente tóxico da serpenteira branca e da varinha dourada sem raia. O tremetol, obtido das folhas e caules destas plantas por extracção com éter, é um álcool insaturado com a fórmula empírica C16H22O3. Em consistência e odor, assemelha-se à terebintina.
Distribuição e Incidência
A doença do leite era desconhecida na Europa ou em qualquer outra região do mundo excepto na América do Norte. Apareceu na Carolina do Norte já na Revolução Americana, perto de uma montanha chamada Milk Sick. Sua maior incidência foi nos anos secos, quando as vacas vagueavam de seus pastos marrons para a floresta em busca de forragem. Conforme mais florestas eram desmatadas para que o gado tivesse pasto mais adequado, e conforme cercas eram construídas, a incidência de doença do leite diminuía rapidamente.