Formulário de Divulgação
A finalidade deste módulo é discutir o papel da enfermeira no cuidado seguro e eficaz do paciente através da priorização e delegação.
Ao completar este módulo, a enfermeira deverá ser capaz de:
- Discutir a importância da priorização no cuidado do paciente.
- Considerar a aplicação do ABC, Maslow e do Processo de Enfermagem na priorização do atendimento ao paciente.
- Aplicar os conceitos de ABC, Maslow, Processo de Enfermagem e indicadores sensíveis ao tempo para priorizar o atendimento ao paciente.
Prioritização no atendimento de enfermagem
Os programas de enfermagem dedicam uma quantidade significativa de tempo e atenção para ensinar aos enfermeiros como priorizar seu tempo para oferecer um atendimento seguro e eficaz. Enquanto na escola, a grande maioria do treinamento clínico envolve o cuidado de um ou dois pacientes com supervisão de professores e enfermeiros preceptores. No entanto, quando a enfermeira graduada está no ambiente clínico, muitas vezes se depara com uma carga de pacientes muito maior e há muitas coisas que exigem a atenção da enfermeira. A capacidade de priorizar e administrar o tempo é vital para qualquer enfermeira de sucesso, seja ela novata ou especialista. No entanto, priorizar e administrar o tempo não é necessariamente informação que possa ser memorizada ou facilmente ensinada em um livro didático. Há muitas habilidades que convergem para tomar decisões seguras ao prestar cuidados a um grupo de pacientes (Jessee, 2019). Este módulo considerará essas habilidades e as formas mais otimizadas de enfermeiros prestarem cuidados que são seguros e eficazes através da priorização.
Não é raro um enfermeiro chegar à sua unidade e ser encarregado de assumir o cuidado de até seis ou sete pacientes com doenças graves em um determinado turno. Os enfermeiros devem lembrar-se que têm o direito de recusar qualquer tarefa que considerem insegura. No entanto, uma vez aceite a designação do paciente, a enfermeira deve determinar como proceder com o turno e atender às exigências multifacetadas de avaliações, chamadas de profissionais de saúde, administração de medicamentos, defesa do paciente, delegação de tarefas apropriadas a outros membros da equipe de enfermagem, facilitação de testes diagnósticos e comunicação familiar. Organizar todas essas demandas pode ser um desafio e ignorar um passo pode levar a um erro médico ou a um quase acidente. Enquanto a maioria dos enfermeiros que trabalham consistentemente na mesma unidade alcançarão competência de priorização dentro de seu primeiro ano, há situações em que existe uma dificuldade contínua no gerenciamento do atendimento ao paciente. Para enfermeiros de viagem com mudanças contínuas de designação, novos enfermeiros graduados, ou enfermeiros que são frequentemente remanejados para trabalhar em uma unidade externa, gerenciar pacientes e executar a priorização adequada e eficaz pode ser especialmente desafiador. Quando removidos de sua “zona de conforto”, muitos enfermeiros têm dificuldade de se aclimatar a um ambiente diferente ou desconhecido. Essa dificuldade pode se manifestar como déficits no raciocínio clínico e no julgamento, que podem interferir na priorização e determinação das questões mais urgentes (Kavanagh & Szweda, 2017). O currículo escolar de enfermagem ensina os enfermeiros a utilizar muitos recursos para estabelecer prioridades, inclusive:
- Airway, respiração e circulação (ABCs),
- Hierarquia de necessidades do Maslow (necessidades básicas primeiro, ver Figura 1 abaixo),
- Processo de enfermagem (ver Figura 2 abaixo),
- Indicadores sensíveis ao tempo que são relevantes no contexto dos cuidados agudos
- ordens do prestador de cuidados de saúde,
- administração de medicamentos
- tratamentos,
- interpretação de dados dos pacientes,
- conhecimento da memória sobre as condições do paciente,
- tratamento ou classificação dos riscos do paciente (Jessee, 2019).
ABCs
Nurses devem aplicar o conceito de ABCs a cada situação de paciente. A priorização começa com a determinação de ameaças imediatas à vida como parte da avaliação inicial e se baseia no ABC pneumônico com foco na via aérea como prioridade, passando para a respiração e circulação (Ignatavicius et al., 2018).
Hierarquia de Necessidades de Maslow
Abraham Maslow foi um psicólogo que criou a hierarquia do triângulo de necessidades para demonstrar as necessidades humanas e sua ordem de importância. De acordo com sua teoria, as necessidades que são inferiores no triângulo devem ser atendidas antes daquelas superiores no triângulo. Se as necessidades básicas faltarem, as necessidades de nível superior não são susceptíveis de ser satisfeitas. Os quatro níveis inferiores são reconhecidos como necessidades de deficiência e o nível superior, a auto-atualização é conhecida como necessidades do “ser”; este nível muitas vezes não é alcançado por todos. O foco da enfermeira durante o atendimento ao paciente é focado nas necessidades do nível inferior quando se prioriza o atendimento. As necessidades fisiológicas e de segurança são requisitos básicos para resultados positivos do paciente (McLeod, 2020).
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Processo de enfermagem
O julgamento clínico e a priorização do cuidado ao paciente são construídos sobre o processo de enfermagem. Os enfermeiros aprendem as etapas do processo de enfermagem em seu curso de enfermagem fundacional e o utilizam ao longo de sua carreira acadêmica e clínica para direcionar o cuidado ao paciente e determinar prioridades. As etapas do processo de enfermagem são:
- Avaliação (perceber o que está acontecendo com o paciente)
- Análise (interpretar o que está acontecendo com o paciente através da revisão do trabalho de laboratório, testes diagnósticos, história do paciente, reclamações e observações)
- Planeamento e Implementação (respondendo às necessidades do paciente através da priorização das necessidades de um paciente ou grupo de pacientes)
- Avaliação (reflectindo sobre os cuidados prestados) (Ignatavicius et al., 2018).
Para enfermeiros especializados, a capacidade de priorizar com base nesses processos é predominantemente intuitiva, e as tarefas são completadas de forma prioritária, sem muito pensamento consciente. Em situações desconhecidas, a priorização do paciente deve ser abordada como um processo estruturado, destacando fatores de risco que podem contribuir para o declínio da condição do paciente e potenciais intervenções que possam reduzir o risco de desfechos adversos (Jessee, 2019). Muitas vezes, a falha em reconhecer dados importantes do paciente ou a incapacidade de interpretar os achados devido a um déficit de conhecimento fundacional pode levar a eventos adversos, e a enfermeira pode não perceber as implicações até que seja tarde demais. A falha em resgatar ou não reconhecer e agir cedo durante o declínio de um paciente pode resultar em morbidade ou mortalidade evitáveis. Enfermeiros experientes são capazes de tirar da sua profundidade de conhecimento e experiência o que lhes permite agir de forma dedutiva e intuitiva ao priorizar o cuidado ao paciente. O enfermeiro novato ou um não familiarizado com uma condição ou situação do paciente tem menos experiência e trabalha a partir de uma base de conhecimentos mais rígida derivada de situações de livros didáticos que podem não refletir as preocupações atuais do paciente. A prática e a experiência são os fundamentos da priorização do cuidado ao paciente (Jessee, 2018).
Case Studies for Prioritization Practice
Case Study 1
Rachel é uma enfermeira médico-cirúrgica que pratica há dois anos em sua unidade. Hoje, ela foi solicitada a trabalhar no departamento de emergência (DE) e tem os seguintes pacientes. Em que ordem ela deve ver os seguintes pacientes, e por quê? (A chave de resposta está abaixo)
- Uma paciente de 10 anos de idade com laceração de 2 cm no braço esquerdo. A laceração está sangrando através de uma gaze 4 X 4 a cada 5-10 minutos.
- Uma criança de 21 anos com queixas de uma “enxaqueca”, vômitos, dor (9 em 10), e incapaz de abrir os olhos devido à sensibilidade à luz.
- Um homem de 62 anos com DPOC e dificuldade respiratória aumentada nas últimas duas horas. Sua família relata um resfriado recente e um agravamento significativo nas últimas 24 horas.
- Uma mulher de 45 anos de idade com dor no peito que está falando no celular para seu filho enquanto ela está sendo examinada (Hargrove-Huttel & Colgrove, 2014).
Chave de Resposta: Estudo de Caso 1
Rachel deve ver os pacientes nesta ordem:
(c) Um homem de 62 anos com DPOC e dificuldade respiratória aumentada durante as últimas duas horas. Sua família relata um resfriado recente e que ele tem piorado significativamente nas últimas 24 horas. Esta paciente é uma prioridade devido às vias aéreas.
(d) Uma mulher de 45 anos de idade com dores no peito que está a falar ao telemóvel com o seu filho enquanto está a ser examinada. Esta paciente provavelmente tem um IM e os cuidados devem ser iniciados antes do seu estado declinar.
(a) Uma paciente de 10 anos com uma laceração de 2 cm no braço esquerdo. A laceração está sangrando através de uma gaze de 4 X 4 a cada 5-10 minutos. Esta paciente teria prioridade sobre a dor uma vez que está sangrando, mesmo que haja uma pequena quantidade de sangramento.
(b) Uma paciente de 21 anos de idade com queixas de “enxaqueca”, vômitos, dor (9 em 10), e incapaz de abrir os olhos devido à sensibilidade à luz. Enquanto a paciente está desconfortável, isto não deve ser fatal (Hargrove-Huttel & Colgrove, 2014).
Case Study 2
Jill é uma enfermeira de viagem que passou por uma orientação de quatro horas para a unidade em que ela está trabalhando hoje. Ela está recebendo relatório sobre os seis pacientes que ela terá para o turno. Qual das seguintes ações deve ser uma prioridade? (A chave de resposta está no final do módulo)
- Certifique-se de que ela tem acesso ao sistema informático e ao sistema de distribuição de medicamentos na unidade.
- Desenvolva um horário para o almoço e intervalos em colaboração com a outra equipe.
- Pedir um relatório de cabeceira em vez do actual sistema de relatórios nesta instalação, uma vez que é a isto que ela está habituada.
- Confirmar que ela sabe onde está localizado o manual de políticas e procedimentos.
- Identificar uma pessoa de contato na unidade que possa fornecer informações se necessário (Hargrove-Huttel & Colgrove, 2014).
Chave de Resposta: Estudo de Caso 2
A prioridade da Jill deve ser assegurar o acesso ao sistema informático e ao sistema de distribuição de medicamentos na unidade, a fim de prestar os cuidados adequados aos seus pacientes (a). A segunda prioridade seria determinar uma pessoa de contato que possa ajudar com as informações necessárias (e), seguida do manual de políticas e procedimentos (d). Cada um deles pode ajudá-la a prestar os cuidados necessários para a sua tarefa de cuidar dos pacientes. Desenvolver um horário é uma ótima maneira de se organizar para o dia (b). Seria apropriado pedir o relatório de cabeceira, e se os enfermeiros não se opuserem, então este estilo de entrega pode ser utilizado (c) (Hargrove-Huttel & Colgrove, 2014).
Case Study 3
Stacy é enfermeira há seis meses e acabou de receber alta da orientação em sua unidade. Ela tem hoje sete pacientes. Os seguintes relatos foram dados sobre os seus pacientes. Qual paciente ela deve ver primeiro? (A chave de resposta está abaixo)
- Uma paciente de 42 anos de idade com colecistectomia que está quatro horas pós-operatória e com dor incontrolada.
- Um diabético tipo 1 de 26 anos de idade recém-diagnosticado com um açúcar no sangue de 320,
- Uma paciente de 19 anos de idade que tentou suicídio com acetaminofeno (Tylenol) ontem à noite e está sendo transferida para uma unidade psiquiátrica esta tarde.
- Uma paciente de 82 anos de idade com Alzheimer com confusão aumentada e fraqueza do lado direito que começou aproximadamente uma hora atrás.
- Uma paciente de 60 anos de idade que teve um enfarte do miocárdio (IM) ontem à noite e vai para cirurgia em uma hora (Hargrove-Huttel & Colgrove, 2014).
Chave de Resposta: Estudo de Caso 3
Stacy deve ver o paciente de 82 anos com Alzheimer com aumento de confusão e fraqueza do lado direito que começou aproximadamente uma hora atrás (d). Este paciente pode estar a sofrer um AVC e necessitar de cuidados imediatos. O paciente com IM (e) já está agendado para cirurgia e provavelmente está estável, de acordo com o relatório. Enquanto todos os pacientes precisam ser vistos o mais rápido possível, esta é a prioridade devido à janela limitada para intervenções com acidente vascular cerebral potencial (Hargrove-Huttel & Colgrove, 2014).
Case Study 4
Kyle está em uma missão de quatro semanas em um centro de trauma de nível 1 como enfermeira da UCC. Ele está em sua segunda semana e se sente confortável com a unidade e o pessoal. Ele tem dois pacientes. O paciente A é um homem de 46 anos de idade com 12 horas de status pós-CABG e a paciente B é uma mulher de 32 anos de idade que teve um acidente automobilístico (AMIU) há 36 horas e tem múltiplas fraturas e flacidez no tórax. Por favor, coloque as seguintes tarefas relacionadas aos seus cuidados na ordem mais apropriada. (A chave de resposta está no final do módulo)
- Avaliações matinais.
- Medicação para dor PRN para a paciente B.
- Relatório da enfermeira da noite.
- Medicação do paciente A com base nas ordens do médico e no conjunto mais recente de resultados laboratoriais.
- Chame o profissional de saúde sobre os resultados laboratoriais matinais do paciente B.
- Reveja o registro de administração de medicamentos (MAR) e crie um cronograma de administração de medicamentos para ambos os pacientes.
- Empty the Jackson-Pratt (JP) drena no peito do paciente A.
- Cuidados pessoais (banho, cuidados orais e troca de roupa) para ambos os pacientes (Lacharity et al., 2019).
Chave de Resposta: Estudo de Caso 4
(c) Tomar relatório da enfermeira noturna.
(a) Avaliações matinais.
(b) Administre medicação para dor PRN ao paciente B.
(e) Ligue para o profissional de saúde sobre os resultados do laboratório matinal do paciente B.
(d) Ajuste a medicação do paciente A com base nas ordens do médico e no conjunto mais recente de resultados laboratoriais.
(f) Rever o MAR e criar um cronograma de administração de medicamentos para ambos os pacientes.
(g) Esvaziar os drenos JP no peito do paciente A.
(h) Cuidados pessoais (banho, cuidados orais e troca de roupa) para ambos os pacientes.
É importante obter o relatório da enfermeira do turno anterior. Isto pode ser seguido por uma avaliação do paciente para garantir que o paciente corresponda ao relatório. Como o paciente B está tendo dor, é importante tratar disso antes das outras atividades listadas. Provavelmente, a medicação para dor PRN seria administrada durante a avaliação da manhã, após assegurar-se de que não existem outras razões para a dor e que é apropriado administrá-la neste momento. Depois disso, o prestador de cuidados de saúde deve ser notificado dos laboratórios do paciente B para permitir que qualquer medicação ou tratamento seja ajustado. A maioria dos enfermeiros cria um horário para os medicamentos no início do seu turno para evitar a falta de horários de administração. A menos que os drenos JP do paciente A estejam cheios ou vazando, eles podem esperar para serem esvaziados até que as outras atividades tenham sido feitas. Pouco antes dos cuidados pessoais é um bom momento para esvaziar os drenos e avaliar as feridas, enquanto as trocas de curativos são geralmente feitas imediatamente após os cuidados pessoais (Lacharity et al.2019).
Case Study 5
Josh está trabalhando em uma unidade pediátrica hoje e tem seis pacientes. Ele está trabalhando com uma equipe de atendimento que inclui uma equipe de assistência não licenciada (UAP), uma enfermeira prática licenciada (LPN) e um terapeuta respiratório (RT) de plantão. Os seguintes pacientes e diagnósticos são atribuídos a ele:
- Uma criança de seis anos de idade retornando da amigdalectomia precisando de medicação para dor PRN intramuscular (IM) ou oral (PO).
- Uma criança de quatro anos de idade com exacerbação da asma precisando de seu tratamento respiratório.
- Uma criança de 10 meses de idade que está em pós-operatório de estenose pilórica precisando de um banho.
- Uma criança de 12 anos de idade que teve um acidente de quatro rodas há dois dias resultando em fratura do fêmur e múltiplas feridas que necessitam de troca de curativo para uma ferida no braço.
- Uma criança de 14 anos de idade que está 12 horas após uma ruptura com queixa de náusea.
- Uma criança de quatro meses com vírus sincicial respiratório (RSV) necessitando de liberação de drenagem do nariz (Lacharity et al., 2019).
Considerar o seguinte:
- Qual o(s) paciente(s) que seria(ão) apropriado(s) delegar à UAP?
- Qual o(s) paciente(s) que seria(ão) apropriado(s) delegar à LPN?
- Qual o(s) paciente(s) que seria(ão) apropriado(s) chamar RT?
- Qual o paciente que Josh deveria ver primeiro, e porquê? (A tecla de resposta está no final do módulo)
Chave de Resposta: Estudo de Caso 5
(1) A UAP pode administrar o banho para a criança de dez meses (c). O uso de UAPs para atividades de cuidados pessoais é a delegação apropriada de funções.
(2) A LPN pode administrar a medicação para dor PRN que é IM ou PO para o paciente de seis anos de idade póstonsillectomia (a), o paciente de 12 anos de idade que precisa de uma mudança de curativo para a ferida no braço (d), e o paciente de quatro meses de idade para sucção nasal (f) (tipicamente com uma seringa de bulbo). Se a medicação para dor fosse um medicamento intravenoso, a LPN não seria capaz de administrar na maioria dos estados. É crucial conhecer o escopo da prática da LPN no estado em que os enfermeiros estão praticando para evitar a delegação de tarefas que estão fora de seu escopo de prática.
(3) A RT poderia ser contatada para ver se eles estão disponíveis para administrar o tratamento respiratório (b).
(4) Josh deveria ver o paciente de 14 anos reclamando de náusea após a cirurgia por uma ruptura do apêndice (e), pois o paciente poderia estar tendo uma complicação relacionada à sua cirurgia e deveria ser avaliado completamente pela enfermeira rapidamente (Lacharity et al., 2019).
Case Study 6
Candace foi designado para o andar neurológico pela primeira vez. Ela é tipicamente uma enfermeira pediátrica. Ela está muito nervosa com essa designação, pois não está acostumada com esse tipo de paciente. A enfermeira responsável designa os seus cinco pacientes e dá-lhe um relatório de turno sobre os cinco. Qual dos seguintes aspectos deve ser a maior preocupação da Candace? (A chave de resposta está no final do módulo)
- Uma mulher de 47 anos que teve uma reparação de aneurisma cerebral há dois dias. Ela acabou de chegar na unidade de neurocirurgia da UTI, e Candace foi informada no relatório de turno que ela está estável com relatos ocasionais de dor. Ela tem uma intravenosa no antecubital esquerdo com infundição de soro fisiológico meio-normal (0,45% NaCl) e uma no antebraço direito que é heparina bloqueada com fluxos a cada turno. A UAP diz à Candace que a paciente está confortável, mas que a bomba intravenosa está “explodindo”, e que o saco de líquido parece estar baixo.
- Um homem de 33 anos que teve um AVC e tem um nível de plaquetas de 250.000 µ/L no seu mais recente conjunto de exames. Ele está descansando confortavelmente na cama, vendo televisão. Os seus medicamentos matinais são devidos, e o seu cateter urinário precisa de ser retirado.
- Uma mulher de 26 anos de idade que foi internada ontem com uma exacerbação de um distúrbio convulsivo. Ela tinha um nível de ácido valpróico (Depakene) de 75 µ/L esta manhã. Ela não tomou seus medicamentos matinais, incluindo o ácido valpróico (Depakene), e está atualmente tomando café da manhã.
- Homem de 52 anos com tumor cerebral e histórico de convulsões, em fenitoína (Dilantina) com um nível actual de 28 mg/dL. Ele está a dormir e pediu para ser deixado sozinho.
- Uma mulher de 40 anos de idade com esclerose múltipla (EM) recebendo prednisona (Deltasone) IV. A sua dose de esteróides era devida há uma hora, mas a sua IV precisa de ser reiniciada pois foi arrancada durante a noite. Ela está atualmente no banho com a assistência de uma UAP.
(Lacharity et al., 2019)
Em que ordem deve a Candace ver estes pacientes?
Chave de Resposta: Estudo de Caso 6
Candace deve estar mais preocupado com o homem de 52 anos com um nível de fenitoína (Dilantina) de 28 mg/dL, já que um nível terapêutico é 10-20 mg/dL, e este é significativamente maior. A toxicidade da fenitoína (Dilantina) pode ter sérias implicações, e o prestador de cuidados de saúde deve ser notificado o mais rápido possível. Esta deve ser a prioridade entre este grupo de pacientes, pois todos os outros valores e informações laboratoriais estão dentro dos limites normais.
A paciente deve ser observada na seguinte ordem:
(a) A paciente de 47 anos de idade que necessita de uma verificação intravenosa para substituir o saco de líquido ou para resolver o motivo pelo qual o alarme está soando. Este é um incómodo ruidoso que pode indicar uma situação potencialmente perigosa (um saco EV vazio que continua a infundir), por isso a Candace deve substituir rapidamente o saco de líquido EV antes de abordar a sua prioridade primária.
(d) O homem de 52 anos de idade com o nível elevado de fenitoína (Dilantin) para avaliar a sua condição antes de chamar o prestador de cuidados de saúde.
(e) O homem de 40 anos de idade com EM para reiniciar sua IV e iniciar sua medicação.
(b) O homem de 33 anos de idade para administrar medicação e descontinuar seu cateter urinário.
(c) A mulher de 26 anos de idade com nível de ácido valpróico (Depakene) de 75 µ/L, que está dentro dos limites normais para uma avaliação matinal (Lacharity et al., 2019).
Case Study 7
Parte 1
John é um enfermeiro de uma agência que é designado a uma unidade de cuidados intensivos em uma unidade de cuidados de longo prazo. Ele recebe um relatório sobre os seus pacientes durante o dia. Quem ele deve avaliar primeiro após receber o relatório?
- Um residente com insuficiência cardíaca congestiva (ICC) com 3+ edema pitting em suas extremidades inferiores bilaterais.
- Um residente com doença de Parkinson (DP) que começou a alucinar durante a noite e está dormindo agora.
- Um residente com doença de Alzheimer (DC) que estava a vaguear no corredor às 2 da manhã.
- Um residente com câncer terminal que a UAP relatou ter perdido 8 libras desde a última verificação de peso há 4 semanas.
Parte 2
Após John completar suas avaliações matinais, ele revê o MAR e vê que ele tem vários medicamentos para dar. Qual dos seguintes medicamentos deve ser administrado primeiro, e por quê? (A chave de resposta está no final do módulo)
- Aciclovir (Zovirax) para um residente com diagnóstico de paralisia de Bell.
- Cefalexina (Keflex) para um residente com diagnóstico de infecção do trato urinário (ITU).
- Ácido acetilsalicílico (Aspirina) para um residente com diagnóstico de acidente vascular encefálico (AVC).
- Neostigmina (Prostigmina) para um residente com diagnóstico de MG (Lacharity et al.., 2019).
Chave de Resposta: Estudo de Caso 7
Parte 1
(b) O paciente com DP que sofreu alucinações durante a noite deve ser visto primeiro. Este paciente pode estar experimentando uma reação adversa à sua medicação para DP. Os sintomas dos outros pacientes são consistentes com as suas condições.
(a) O segundo paciente a ser visto seria o paciente com CHF, já que 3+ edema pitting pode requerer um ajuste da medicação, mas este tipo de edema é esperado com CHF.
(c) Não é anormal para um paciente com DC vagar à noite.
(d) É esperada uma perda de peso significativa em pacientes com câncer terminal (Lacharity et al., 2019).
Parte 2
(d) Neostigmina (Prostigmina) promove a função muscular em pacientes que são diagnosticados com MG. Esta medicação deve ser sempre administrada a tempo para prevenir a perda do tônus muscular, especialmente os músculos do trato respiratório superior. Esta seria a medicação prioritária a ser administrada neste momento. As três medicações restantes podem ser administradas 30 minutos antes ou depois do seu tempo programado sem implicações, portanto nenhuma destas são consideradas medicações prioritárias (Lacharity et al., 2019).
Case Study 8
Cindy acabou de aceitar um emprego como enfermeira de saúde domiciliar, e hoje é o seu primeiro dia de folga na orientação. Ela tem quatro pacientes para ver. Quais ela deve visitar primeiro, e por quê? (A chave de resposta está no final do módulo)
- Uma paciente com um novo diagnóstico de EM que declarou ao marido que quer morrer.
- Uma paciente com DP que está andando com um andar curto e embaralhado, como relatado pela esposa.
- Uma paciente com uma lesão recente da medula espinhal C5 cuja mãe relata vermelhidão e drenagem nos locais do colete Halo.
- Uma paciente com uma lesão lombar (L4) que chamou o consultório relatando uma dor de cabeça grave (Lacharity et al.., 2019).
Chave de Resposta: Estudo de Caso 8
(c) O paciente com uma lesão recente da medula espinhal C5 que relatou vermelhidão e drenagem nos locais de inserção do colete Halo é a prioridade. O colete Halo é inserido num osso e uma infecção em torno do local de inserção pode levar à osteomielite. Isto pode tornar-se fatal e deve ser investigado imediatamente.
(d) A prioridade seguinte seria o paciente com uma lesão lombar (L4) e que se queixa de dores de cabeça graves. Esta seria uma preocupação mais urgente se a lesão vertebral fosse maior, pois poderia indicar disreflexia autonómica. No entanto, a este nível, é menos urgente e mais provável que represente uma dor de cabeça de ricochete devido a medicação para dor ou uma fuga lenta de fluido espinal.
(a) A paciente com EM que afirma querer morrer seria a próxima paciente a ver, mas não tão urgente como as duas lesões dorsais.
(b) Finalmente, espera-se que o paciente com DP com a marcha embaralhada; isto exigirá educação para o paciente e família sobre o processo da doença (Lacharity et al., 2019).
Case Study 9
Chris é uma nova enfermeira na unidade médico-cirúrgica, e hoje é o seu primeiro turno desde que completou a sua orientação. Ele está cuidando de um paciente que pesa 425 libras com EM e que é minimamente responsivo. A UAP pede assistência para mover o paciente para a cama. Qual das seguintes ações seria a mais apropriada? (A chave de resposta está no final do módulo)
- Refusar para mover o paciente, já que seu peso é tão alto.
- Dizer à família que o paciente precisará ajudar com o reposicionamento na cama.
- Pôr outra enfermeira ou UAP para ajudar a mover o paciente na cama.
- Pôr um dispositivo de elevação que irá acomodar um paciente com este peso (Lacharity et al., 2019).
Chave de Resposta: Estudo de Caso 9
(d) É importante para o Chris e a sua equipa obter um dispositivo de elevação para um paciente deste tamanho pois a oportunidade de lesão é muito elevada. Uma vez que o paciente é minimamente responsivo, eles não seriam capazes de ajudar, e outra pessoa pode não ser ajuda suficiente para virar o paciente ou movê-lo sem lesões (Lacharity et al., 2019).
Case Study 10
A enfermeira Amy tem um LPN e UAP na sua equipa de assistência para ajudar no cuidado do paciente. Qual das seguintes tarefas seria apropriada para delegar para a LPN? O que seria apropriado para delegar à UAP? (A chave de resposta está no final do módulo)
- Assistir um paciente com EM a ambular para o banheiro.
- Assistir um paciente recém admitido com pneumonia.
- Assistir um paciente com EM a ambular para o banheiro.
- Administrar uma injeção de vitamina B12 a um paciente com anemia perniciosa (Lacharity et al., 2019).
Embora muitos destes pareçam simples, escolher o “próximo passo à direita” ou delegar apropriadamente pode ser difícil. Decisões incorretas por parte da enfermeira podem levar a maus resultados significativos ou mesmo à morte. Ao chegar à unidade ou ao ponto de atendimento, os enfermeiros devem identificar e estabelecer suas prioridades de cuidado, considerando uma justificativa para cada ação tomada na prática. Eles devem identificar e tendências de dados clínicos que sejam relevantes para a condição do paciente, uma vez que estes são muitas vezes precursores de mudanças iminentes na condição. A capacidade de estabelecer prioridades é construída com base no conhecimento das condições e da experiência do paciente. A enfermeira deve aprender a diferenciar os problemas que devem ser atendidos imediatamente daqueles que podem esperar. Quando em dúvida, os enfermeiros devem recorrer ao pessoal de apoio ao qual as tarefas podem ser delegadas, bem como aos recursos disponíveis no local de trabalho, tais como mentores, pares ou recursos on-line (Jessee, 2019; Lacharity et al., 2019).
Answer Key: Estudo de Caso 10
(a) A UAP pode ajudar o paciente a ambular até o banheiro.
(d) A LPN pode administrar a injeção de B12 ao paciente com anemia perniciosa.
(b, c) Amy precisará completar a avaliação de admissão no paciente com pneumonia e tomar os sinais vitais iniciais durante a administração de sangue. O papel da LPN na administração de sangue varia entre estados e instituições, mas normalmente o RN deve, no mínimo, fazer o conjunto inicial de sinais vitais e pendurar o sangue (Lacharity et al., 2019).
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