Capítulo 5: Teorias Psicodinâmicas e Neofreudianas

Secção 1: Introdução à Teoria Neofreudiana

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Embora Sigmund Freud seja considerado o pai da psicanálise, e por muitos, o pai da moderna teoria da personalidade, ele também foi muito rigoroso e teimoso sobre suas crenças. Como um estudioso respeitado, ele desenvolveu um seguimento de teóricos e psicólogos bem conhecidos em sua sociedade psicanalítica. Mas à medida que as teorias eram discutidas, questionadas e reformuladas, muitos se encontravam em desacordo com o pai em suas opiniões sobre a sociedade e as teorias.

Como esses membros começaram a se separar do campo freudiano, muitas novas teorias surgiram que se tornaram bem recebidas por direito próprio. Essas novas teorias, entretanto, sustentam muitas das mesmas crenças subjacentes à psicanálise, mais importante ainda a visão do inconsciente como um importante impulso nas emoções, cognições e comportamentos humanos. A idéia de mecanismos de defesa relacionados ao inconsciente também tem sido mantida em muitas dessas novas teorias, assim como a importância do desenvolvimento precoce da formação da personalidade.

Como tal, essas novas teorias, decorrentes do pensamento psicanalítico e dos escritos de Freud, ainda mantêm muitos componentes freudianos. O termo Neo-Freudiano ou Psicodinâmico tem sido usado para descrever aqueles que deixaram a sociedade psicanalítica e formaram suas próprias escolas de pensamento.

Neste capítulo vamos discutir alguns dos teóricos e teorias neo-francesas mais importantes. Como Freud, você provavelmente verá semelhanças marcantes entre a teoria e a vida do teórico. É importante perguntar-se se esta semelhança é um mero viés ou um insight engenhoso.

Entre aqueles que discutiremos estão Alfred Adler e o que ele chamou de Psicologia Individual, Psicologia Individual de Carl Jung, Psicologia do Ego de Erik e Erikson. Também vamos falar brevemente sobre Karen Horney, Harry Stack Sullivan e Erik Fromm. As principais discordâncias giram em torno (1) da negatividade das teorias de Freud, (2) da sua crença de que a maioria, se não toda a personalidade adulta é moldada por experiências da primeira infância, e (3) do seu fracasso em incorporar influências sociais e culturais.

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